No TheVagar acreditamos que é possível desacelerar. Mesmo nos dias frenéticos que correm. Vivemos na era do ter. Todos querem ter uma vida de qualidade. E acreditam que são os bens materiais que lhes vão proporcionar isso. A nossa questão é: a que preço? As pessoas preenchem-se de coisas e vivem… vazias.
Não há nada de errado em querer ter, mas, e se pensar antes em ser? O que é, de facto, o sucesso? Desacelerar começa por aqui: questionar-se acerca do que é. A verdade não é um conceito absoluto e pode criar aquela que quiser para si. A que lhe fizer mais sentido. E vivê-la. Viver em verdade significa conhecer-se a si próprio, perceber o que lhe faz mais sentido e agir em conformidade com essa base bem estruturada. É isto a que chamamos de Slow Living. Ter a confiança de quem é, o que quer para si e do caminho que está a percorrer.
A reflexão e o autoquestionamento devem acompanhá-lo sempre. Vá exercitando a sua mente nesse sentido e, quando se aperceber, já nem tem que se esforçar para o fazer. Passe para a questão do tempo. A opinião de muitos cientistas, é que o tempo não existe. Somos matéria. Tudo o que é, apenas existe. Mas, como seres racionais que somos, temos a necessidade de nos organizarmos, não conseguimos viver no caos. Assim sendo, qualquer ser humano no mundo inteiro tem, à sua disposição, 24h por dia.
O tempo precisa de ser gerido e aquilo que faz com ele nas 24h do seu dia é uma questão de prioridades. Cada um tem as suas e está tudo bem. Se começar pela simplicidade de uma equação matemática, vai conseguir encarar o tempo com mais calma e tranquilidade. Respire fundo. Organize a sua cabeça. Trace um plano de desaceleração. Inicie por pequenos passos. Um de cada vez. Vá implementando pequenas mudanças. Torne-as hábitos. Use-se da disciplina. Perceba o que funciona melhor para si. Ajuste e reajuste. Seja gentil consigo próprio. Trata-se de um processo, com altos e baixos, como qualquer outro. Lembre-se: vá TheVagar, através das práticas do Slow Living, ou como lhe fizer mais sentido. O importante é ir.
Naquele dia em que tiver mais dificuldades, que quiser animar-se um pouco ou celebrar uma pequena conquista, venha visitar-nos. Iremos recebê-lo de braços abertos. Na nossa casa, que é, também, sua. Iremos envolvê-lo com a natureza, na profundidade do ser. Servir-lhe uma limonada, pura e simples. Aconselhar-lhe um livro, que poderá ler à janela do seu quarto, enquanto ouve a chuva a cair ou o crepitar da lenha que queima na sua lareira. Iremos mimá-lo como bem merece e lembrá-lo que é nas pequenas coisas que reside a essência do ser.
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